Lily Braun se encontra às vezes em situações muito complicadas. E a sensação que ela tem é bem ruim, quase uma tristeza infantil. Ela me perguntou se eu poderia desenhar, enquanto ela me explicava.
Estava ela no alto de um morro (um morro de um verde bem forte, bem bonito), sentada com as pernas dobradas quase no peito. (Os braços ela ainda não sabia onde estavam). E no alto do morro, bem atrás dela, havia uma árvore bem bonita, com folhas bem verdes (mas sem frutos – ainda). Me disse que, quando houvesse frutos, seriam bem vermelhos. Da cor das unhas dela.
No pé do morro, tinha uma cidade cinza, pequena como uma maquete. Em cima do morro, ao seu lado e atrás dela, havia um monte de mini-pessoas (elas deviam vir da cidade) e estavam todas gritando o que ela devia fazer (e como) – mas todas gritavam naquela condição de pequenos. Alguns a espetavam com suas mini-espadinhas. E ela só queria um pouco de paz.
3 comentários:
Me identifiquei!huahuauhhauhau
meu preferido!
preferidasso!
lindo, lindo!
lily braun tem que dar um um grito, desses de repente, tipo "uah!".
nem precisa ser alto, e entao os minis saem correndo, porque nunca viram nada assim... grito, com bocao de lily braun. eles vao jogar as mini-espadinhas e correr.
eu ate fiquei com do das mini-pessoas agora.
um beijo
Alice tem que escrever mais, tá tudo tão lindo!beijos.
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