Elas moravam no bairro Padre Eustáquio, na época um tradicional bairro operário de Belo Horizonte.
Minha avó havia pedido pra sua filha caçula comprar cinqüenta gramas de passas e lhe deu algo que hoje corresponderia a cinqüenta reais (a moeda na época era cruzeiro). Minha tia foi à feira, criança que era, comprou os cinqüenta reais de passas e voltou pra casa feliz de ter cumprido a missão. Quando minha avó viu aquela sacola cheia de passas, ficou brava demais.
Minha tia ficou triste de dar dó, e minha mãe, tentando consolar, lhe disse: “Não preocupa, Jane. Na vida tudo passas”.
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
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Um comentário:
Purumpum ti!
Uva passa pro resto da vida ^^
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